Está
proibido o corte de cauda
para
fins estéticos em cães no Brasil
Uma
resolução do conselho já proibia a cordectomia (cirurgia que retira as cordas
vocais dos animais), a conchectomia (para levantar as orelhas) e a onicectomia
( extração das unhas de gatos) desde 2008, mas apenas recomendava que a
caudectomia não fosse feita.
Agora
é oficial. Segundo nota publicada pela Assessoria de Comunicação do CFMV, o
veterinário que descumprir a norma está sujeito a processo ético-profissional e
pode perder o diploma.
A
decisão do CFMV pode salvar muitos cães desta prática de mutilação estética desnecessária
que causa dor e problemas de saúde ao animal. Cortar de um cão uma parte de seu
corpo como a cauda pode causar, por exemplo, infecções na coluna.
Agora
que a resolução foi determinada, a sociedade deve ajudar na fiscalização e
denunciar caso saiba de veterinários que estão descumprindo a norma.
Raças
como Cocker Spaniel, Pinsher, Poodle, Pitbull, Rottweiller e Doberman são alvos
comuns do procedimento. Os criadores praticam essa violência nos animais ainda
filhotes, recém nascidos, com a desculpa de manter “características da raça”.
Muitos exploradores mutilam os animais em casa, em condições precárias.
A
caudectomia será permitida em casos específicos como câncer ou doença grave em
que haja necessidade e benefício por parte do animal. A cauda faz parte do
corpo do cachorro e cortá-la é uma crueldade, pois retira dele um importante
meio de expressão.
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