quarta-feira, 2 de outubro de 2013

CÃES
ANSIEDADE POR SEPARAÇÃO

Do blog do Dr. Dr. Gutemberg Lopes de Oliveira (http://gutembergvet.blogspot.com.br/)

A ansiedade por separação é um problema que vem se tornando muito comum em nossos dias. Ela está ligada a eventos relacionados com o comportamento de alguns cães, quando estão longe de seus donos. Normalmente, as principais reações observadas são medo e estresse do cachorro.
Na maioria das situações, é um problema comportamental que altera o bem estar do peludo e de seus donos, que sofrem muito com essas circunstâncias.
Existem vários níveis de ansiedade por separação. Algumas podem ser tratadas só com a mudança de rotina. Outras, com mudanças no ambiente. Nos casos mais graves, com medicações.
O fato de o dono criar um vínculo emocional muito forte com um cão pode gerar uma grande dependência entre ambos os lados.
Frequentemente, esse apego é reforçado pelo dono de forma consciente, como se tivesse algum tipo de frustração pessoal e transferisse para o cão. Em outros momentos, o dono não tem noção que está fazendo mal ao seu cão. Em ambos os casos, a ansiedade por separação é criada e/ou aumentada pelas pessoas, principalmente pelos os donos que não tiram o peludo do colo e que tratam como se fosse um filho.
Entretanto, antes de começarmos qualquer mudança, devemos consultar o veterinário para excluir qualquer problema de saúde. Em segundo lugar, fazer uma avaliação para detectar as causas mais frequentes para esse problema.

Quais as principais causas?
Genética Temperamento;
Insegurança;
Doenças ou condição física dolorosa;
Predisposição para desenvolver a ansiedade (comum em algumas raças).

Comportamental:
Ser retirado da mãe antes do tempo (45 dias);
Falta de socialização;
Traumas;
Falta de exercício;
Humanização do cão;
Falta de liderança;
Mudança na rotina da casa;
Entrada ou saída de membros da família;
Nascimento de uma criança;
Divórcio;
Mudança de casa.

Problemas gerados pela ansiedade.
Cardiorrespiratórios:
Taquicardia;
O cão fica ofegante;
Palpitação;
Convulsão;
Tremores.

Gastrointestinais:
Salivação excessiva;
Vômito;
Diarreia;
Dor abdominal.

Comportamentais:
Lambedura compulsiva que levam aos problemas de pele;
Destruição de objetos (sofás, camas, motos, para-choques de carros, fios, tênis, roupas, celular etc.);
Latidos;
Uivos;
Cavoucar o chão excessivamente;
Raspar as portas;
Urinar e defecar em locais inadequados;
Insegurança.

Tratamentos.
Comportamentais e/ou ambientais:
Treinamento de obediência para reforçar a liderança;
Exercícios que estimulem a independência;
Deixar brinquedos especiais (com petiscos) quando for sair;
Rotina diária de passeios (mesmo se o cão for um Chihuahua);
Day care (creche para cães);
Segundo cão ou um gato;
Visita diária de um vizinho, parente ou amigo;
Deixar o rádio ou a televisão ligados;
Valorizar a saída e não a chegada.

Medicamentos:
Alopáticos;

Homeopáticos.

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